Depois de sua estreia com Pelas entranhas, Triz Parizotto retorna à cena literária com sua escrita jovem, afiada e provocadora em Letargia ― uma coletânea de quatro contos de terror que exploram temas clássicos sob sua perspectiva única.
Trazendo horror e filosofia com um toque de humor, a autora costura a beleza e o bizarro, a vida e a morte.
Conheça um pouco dos contos
Carne nos ossos
Horror corporal, psicológico, existencial e de experimento.
Uma história de psicopatia em que uma pessoa transforma o corpo humano quase em objeto.
Das tripas coração
Horror cômico, de sobrevivência, violência e convivência.
Uma história de apocalipse em que uma jovem que sempre sonhou com o fim, ao lado do pai, enfrenta zumbis, encontra comunidades e sentido na ruína.
Sangue frio
Horror gótico e sobrenatural, de ocultismo e trauma emocional.
Uma história de vampirismo em que uma existência torna-se quase implacável, trazendo consigo a frieza e o calor da vida.
Me ouça de dentro
Horror investigativo, de mistério, perturbação mental e alterações cognitivas.
Uma história de histeria coletiva em que um som anômalo se espalha, consumindo em contágio.
le·tar·gi·a (s.f.)
É existir sem sentir, se portando na Terra feito um embrião suspenso no útero.
É o corpo que respira apenas por teimosia da carne, aprisionado no cárcere da consciência.
É a mente que rejeita o mundo e recusa a realidade, imersa num torpor viscoso – como dormir acordado.
É ser abandonado pela própria consciência, caindo numa ausência sublime de livre-arbítrio, entregue a uma inércia mórbida.
É uma alma em desistência.
É quando o terror já não assusta.
Uma experiência de leitura que redefine o significado de vida e morte.
Sobre a autora
Desde a infância, Triz Parizotto nutre uma profunda conexão e fascínio pelas artes. Além de atriz e ilustradora, dedica-se à escrita com envolvimento e empenho. Há dez anos produz conteúdo para a internet, explorando seus ofícios, moda, visagismo e estilo de vida. Incentiva seu público a descobrir a própria identidade, pessoalidade e criatividade, e a se entregar àquilo que amam com integridade e profundidade. Estimula a expressão e valoriza a partilha, independentemente de quem venha a ouvir.